top of page

Receba novidades do bairro Uberaba em primeira mão!

Escolha um canal

whatsapp-logo-1.png
telegram-logo.png
Brincando com o celular
Foto do escritorJeferson Salles

Alerta aos pais: Os problemas ocultos da Tom Educação no Colégio Anibal Khury Neto

Recentemente fiz um post expressando minha insatisfação com a empresa escolhida para ser responsável pela administração do colégio Anibal Khury Neto. Como pai de aluno, tenho certeza de que muitas pessoas compartilham da minha opinião.


Antes de mais nada, deixe-me deixar claro que este post representa minha opinião sobre a Tom Educação, empresa criada pelo grupo Insígnia/Decisão para realizar a administração burocrática do colégio. Minha opinião não se dirige ao colégio em si, nem às diretoras e aos funcionários dedicados que se esforçam para oferecer o melhor aos alunos.


É bom também destacar que o projeto Parceiro da Escola, aparentemente está funcionando bem em São José dos Pinhais (sim, eu fui pessoalmente para lá para não ser injusto). E lá, pais, alunos e diretores tem se mostrado satisfeitos com o projeto. Aparentemente está dando certo por lá, oque parece não estar acontecendo aqui. Porem lá, a empresa credenciada foi a Apogeu e não a Tom Educação/insígnia/Decisão.




Em outra tentativa de não ser injusto, como pai de aluno, solicitei o relatório de investimentos feito no colégio para que eu pudesse informar outros pais, mas não recebi qualquer retorno até agora.


O objetivo do projeto Parceiro da Escola era transformar o colégio em uma referência de qualidade e educação. No entanto, após 6 meses de projeto, tenho observado decisões da empresa que estão longe de me agradar, e vou explicar o porquê.


Ao visitar e observar a instituição, não consegui notar mudanças significativas na estrutura do colégio. As quadras esportivas estão deterioradas, com palanques caídos, enferrujados e amarrados uns aos outros para se manterem de pé.




A pintura no interior do colégio está descascando. Esses são apenas alguns dos problemas estruturais que já poderiam ter sido solucionados em 6 MESES, mas não foram.

Não pude deixar de notar que, na parede da quadra poliesportiva, a empresa se preocupou mais em colocar a placa da Tom Educação do que em pintar a parede, que está deteriorada.



Outra decisão que gerou revolta entre pais e alunos foi a escolha unilateral do uniforme. Sem consultar a comunidade escolar, a empresa mandou confeccionar o uniforme em uma empresa externa e segundo relatos de pais e costureiras locais, o material utilizado é de qualidade duvidosa e não possui bolsos.


Além disso, a cor (azul sanepar) não foi escolhida pela comunidade escolar, oque de imediato gerou revolta na maioria dos pais e alunos, fora isso e foram tantos uniformes entregues na medida errada, que acabou virando negocio local arruma-los.





Essa decisão unilateral demonstra o desinteresse da empresa em estabelecer uma verdadeira parceria. Quando a empresa solicitou a ajuda dos pais para tirar as medidas dos alunos, vários se voluntariaram, porém não foram consultados sobre as decisões posteriores. Que tipo de parceria é essa?

Na tentativa de criar a ilusão de mudança, adesivos foram colados nas paredes da escola, mas esses adesivos já estão se descolando.


Outro problema crônico em outras escolas públicas, mas que não deveria ocorrer ali, são as aulas vagas.

Uma das propostas do projeto era acabar com as aulas vagas, mas todas as vezes que visitei o colégio, notei várias turmas sem aulas devido à falta de professores. (Segundo a pais que conversei da escola em São Jose dos Pinhais, lá acabaram as aulas vagas, porem lá é outra empresa)


Conversando com uma mãe, que se mostra contente com o projeto em São Jose dos Pinhais


Desde o início do ano, algo que me incomodou profundamente e me gerou preocupação foi o fato de a empresa continuar matriculando alunos sem aumentar a estrutura da escola.

Ao abordar esse assunto com o administrador do colégio, fui informado de que a empresa pretendia aumentar o número de salas de aula, porém duvidei dessa promessa e decidi não divulgá-la. (aparentemente estava certo em duvidar)


Em relação à segurança, algumas câmeras foram instaladas dentro da escola, mas quando perguntei sobre os monitores para visualizar as imagens, descobri que simplesmente não existem.

O acesso às imagens só é possível por meio de um celular, o que dificulta a recuperação das imagens em caso de necessidade, ou pelo computador do administrador local, que pode não estar na escola (como aconteceu no dia em que estive lá), impossibilitando o acesso às imagens.

A falta de funcionários pode estar afetando também o controle dentro da escola. Embora eu não tenha presenciado o consumo de drogas no interior da escola, observei alunos portando e consumindo drogas do lado de fora.


Eu entendo que a responsabilidade fora dos portões da escola não cabe a eles, mas esses problemas poderiam ser resolvidos ou amenizados com mais a contratação de mais funcionários para monitorar os alunos internamente e campanhas internas de conscientização. Existem várias áreas no colégio onde os funcionários não conseguem estar ao mesmo tempo.

Fora isso, alguns casos de violência dentro da escola sequer foi relatado ao conselho tutelar e autoridades competentes.


Em minha opinião, numa tentativa de manipular os pais, a empresa aproveitou um dia festivo, onde as emoções de todos estava aflorada, usaram o Dia da Família, para anunciar que liberaria uma verba de R$ 20.000 para que os pais decidissem como esse valor seria investido. (Essa situação foi a que me fez dizer chega!) Pode parecer uma quantia significativa em uma comunidade como a que o colégio atende, mas não é, e vou explicar por quê.



Pais reunidos no dia da família


Antes de acreditar que isso é um grande valor, quero alertar que essa quantia oferecida é insignificante comparada ao que essa empresa recebe pelo pouco que fez até agora. Segundo as regras do projeto, a empresa recebe do governo do estado (nosso dinheiro) R$ 800,00 por aluno matriculado.

Considerando uma média de 1.200 alunos (ou pelo menos era o número, já que o colégio está perdendo alunos), isso significa uma arrecadação mensal de R$ 960.000. Portanto, os R$ 20.000 oferecidos pela empresa representam aproximadamente 2% do valor arrecadado mensalmente.

''dinheiro de pinga'' comparado a arrecadação. Essa quantia oferecida é arrecadado com apenas 25 alunos em um único mês.

Outro problema do colégio é a falta de interesse da empresa em resolver conflitos internos. Recentemente, alguns casos que levei ao conhecimento da empresa não foram resolvidos ou demoraram muito para serem solucionados.





Um exemplo disso é o caso de uma mãe que, cansada de pedir ajuda para seu filho, que estava sofrendo com as cadeiras comuns do colégio devido à sua altura, ela tentou resolver antes com a empresa mais sem sucesso, então ela me procurou e levei o problema pessoalmente ao responsável.

Na época, a resposta que recebi foi que esse assunto não era uma prioridade no momento. Isso deixou claro para mim que as necessidades dos alunos não estão em primeiro lugar.


Na segunda devolutiva, a resposta é que não existia um protocolo para esse tipo de situação, oque me fez questionar: E precisa? o objetivo do projeto não era desburocratizar?

Foi necessário eu ir pessoalmente no colégio e procurar eu mesmo uma cadeira que atendesse as necessidades do aluno para que o problema fosse solucionado.


Muitos alunos estão insatisfeitos também com falta de estrutura adequada para o desenvolvimento das atividades esportivas. As aulas de educação física, por exemplo, são realizadas em quadras esportivas deterioradas, como mencionei anteriormente. Essas condições podem comprometer o desempenho, aprendizado e a segurança dos alunos.



Portanto, diante de todos esses pontos, acredito que é necessário uma postura mais enérgica por parte dos pais, alunos e comunidade escolar em relação à Tom Educação. É fundamental exigir transparência, qualidade e um verdadeiro compromisso com a educação dos alunos.

Precisamos cobrar soluções efetivas para os problemas estruturais, contratação de mais professores, melhorias na segurança e atendimento adequado às necessidades dos estudantes.


De discursos bonitos, promessas já estamos vivendo a 6 meses, se os pais não tomarem uma posição enérgica agora em relação a empresa, se passarão mais 6 meses sem um beneficio real do projeto.

Esse negocio de que leva um tempo, já deu. 6 meses é o suficiente para mostrar muitas coisas que infelizmente só ouvimos em discursos e não na pratica.


Na minha opinião, é hora de sermos mais firmes e exigentes em relação à gestão administrativa da Tom educação no colégio Anibal Khury Neto.

Kommentarer

Gitt 0 av 5 stjerner.
Ingen vurderinger ennå

Legg til en vurdering

Conheça a nossa loja

Quer indicar uma matéria?

Envie uma mensagem no WhatsApp

41 9 9765-2248 ou 

Loja do Bairro Uberaba

bottom of page