A casa Kozak é uma biblioteca do bairro Uberaba onde a muito tempo atrás morava o senhor Vladimir Kozák, um cineasta, pesquisador e etnólogo do bairro Uberaba.
A casa estava fechada desde 2011 e estava sobre responsabilidade do governo Beto Richa, foram 4 anos entre negociação e investimento para transferir propriedade da casa para a cidade novamente e então restaura-la.
Desde então, para que ela fosse entregue para a comunidade restaurada, e que pude-se atender novamente as escolas da região, o vereador do bairro Helio Wirbiski destinou uma emenda de R$: 250.000,00 para a restauração da casa e 50.000,00 para a manutenção, garantindo assim que o espaço seja entregue novamente a nossa comunidade com condições de atender a todos, pois ela éra a única aberta ao público no bairro Uberaba.
Em breve no local terá um livro escrito por Dona Nina, sobre os primeiros colonizadores do Uberaba, com certeza vai valer a pena ler e conhecer um pouco mais sobre a historia do bairro.
Aprimore seus conhecimentos nesse video:
No museu paranaense tem mais…..
Os registros cinematográficos de Kozák reúnem 36 horas de filmes em 16mm, coloridos e não sonorizados. Destes, 17 horas constituem um registro único sobre o homem e o território paranaense entre as décadas de 1940-1950, os quais constituem uma rica fonte de pesquisas para antropólogos, historiadores, cineastas, geógrafos e biólogos.
Convidado em 1946 pelo antropólogo e então diretor do Museu Paranaense, José Loureiro Fernandes, Kozák assumiu a coordenação da Seção de Cinema Educativo da instituição. Acompanhando os pesquisadores do Museu Paranaense e da recém criada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em viagens pelo Paraná, Kozák passou a registrar essas pesquisas de campo, utilizando filmes cinematográficos coloridos os quais eram comprados e revelados apenas nos Estados Unidos.
As imagens captadas pelas lentes de Kozák revelam um Paraná em pleno crescimento econômico, cujas atividades estavam relacionadas à exploração da madeira, à pecuária e à agricultura, principalmente o plantio de café. Este modelo econômico ao mesmo tempo que garantiu o desenvolvimento e urbanização de inúmeras cidades, também foi responsável pela destruição da paisagem e das sociedades que viviam de forma tradicional. Apesar dos filmes de Kozák não serem sonorizados, as imagens retratam esta realidade. Ao mesmo tempo que revelam as belezas do território como a Serra do Mar, trechos do Litoral, Vila Velha, os rios Paraná e Iguaçu com as Sete Quedas e as Cataratas, mostram também os danos ambientais provocados pelo desenvolvimento acelerado. São marcantes as cenas que retratam a exploração e o transporte de madeiras pelo rio Paraná, o desmatamento das florestas subtropicais do noroeste do estado e o extermínio dos índios Xetá. Alguns aspectos interessantes ficam por conta das raras imagens do transporte fluvial de passageiros e da erva-mate nos portos do rio Paraná, o crescimento da cidade de Londrina e o cotidiano nas fazendas de café e de gado.
Diante deste crescimento acelerado Kozák tinha como preocupação registrar com urgência as tradições da nossa cultura popular como a pesca artesanal em Matinhos, o carnaval de Paranaguá e a Congada da Lapa.
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